Serviço

Residencial Terapêutico completa cinco anos

Serviço do Município, inaugurado em novembro de 2016, é o endereço de 11 pessoas com transtorno mental atualmente

Buscando atender à estratégia da desinstitucionalização, o primeiro Serviço Residencial Terapêutico (SRT) de Pelotas completou cinco anos de funcionamento nesta semana. O trabalho, oferecido pela Prefeitura, é conduzido pela Rede de Atenção Psicossocial (Raps), coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e tem como objetivo dar acolhimento e moradia a pessoas com transtorno mental egressas de hospitais psiquiátricos ou de custódia e que perderam seus vínculos familiares e sociais.
Inaugurado em 2016, o SRT classificado como tipo 2 – por abrigar pessoas que dependam de maiores auxílios e cuidados - foi idealizado para receber egressos do Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre e do Hospital Espírita de Pelotas. Desde maio deste ano, o serviço mudou-se de endereço e está localizado em área central, na rua Andrade Neves, 1.146 - o que possibilita aos moradores circularem mais, acessando lojas, supermercado, pontos turísticos e favorece o tratamento por estar a três quadras de distância do Caps Escola, que é a referência no território.  

A estrutura

No local, residem, atualmente, 11 pessoas que contam com um espaço amplo repleto de quartos, salas, cozinha, refeitório, banheiros, lavanderia e pátio. Todos são atendidos por equipe formada por mais de 20 profissionais, entre cozinheiros, educadores sociais,  de higienização, técnicas de Enfermagem e enfermeiras que desenvolvem um projeto terapêutico para cada morador, considerando as necessidades e potencialidades de cada um e aspectos como educação, moradia, lazer, saúde.

Nova unidade – STR 1

Em 13 de setembro deste ano, o serviço foi ampliado no Município ao ser inaugurada a segunda Residência Terapêutica, SRT 1, localizada na rua Félix da Cunha, 457. A unidade é, hoje, o endereço de oito moradores e, assim como a primeira, voltada a pessoas com histórico de longas internações, mas que possuem um grau maior de autonomia, com condições de realizar o autocuidado, circular sozinho, administrar sua renda.
Para a coordenadora das Residências, Rafaela Tillmann, a política do cuidado em liberdade avança, à medida que o estado brasileiro assume a responsabilidade de oferecer tratamento e uma vida digna às pessoas que sofrem com o adoecimento mental. "Com a instalação desses dois serviços, Pelotas, que historicamente é uma cidade manicomial, tem a oportunidade de oferecer à sociedade um outro olhar sobre a loucura, desmistificando a doença e afastando o preconceito", avaliou.
Conforme a coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), Márcia Helena da Rosa, nos últimos anos, o Serviço Residencial Terapêutico tem registrado um notável e importante avanço. "A gestão municipal vem investindo na qualificação dos serviços, que hoje prioriza a promoção da qualidade de vida dos usuários, inclusive resgatando a dignidade individual de cada morador. Também precisamos salientar o trabalho desenvolvido pelos profissionais que estão vinculados a esses serviços e desempenham as suas funções de forma humanizada", destacou.

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